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O rosa por trás do outubro

Em outubro, celebra-se mundialmente a campanha de prevenção do câncer de mama. Visa-se reduzir a incidência dessa doença que ocupa o ranking das que mais matam mulheres no mundo. Sim, é preciso agir, cuidar do outro, para que viva.

Que a ideia por trás do outubro rosa seja uma constante busca da nossa própria identidade e da vida que há dentro de nós. Vida que só se completa quando vai ao encontro do próximo. Por isso, precisamos esvaziar nossos “egos” de medos e preconceitos para termos olhos que enxergam as feridas no outro, pés que criam proximidades acolhedoras e mãos abertas que abraçam. Nesse cenário, a cura deixa de ser somente um ritual extrínseco para nascer dentro de cada um.

Outubro é também o mês de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. Ela é o grande exemplo de mulher para nós, dessa presença que descobre o amor no próximo. Ela nos lembra que, quanto mais humanos somos, mais nos aproximamos do Divino.

Que outubro seja não somente rosa. Que seja amor, vida que saia de nós e cure o outro.

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Receber em casa, com amor e gratidão

Nos tempos de nossos avós e bisavós, receber uma visita em casa para tomar um chá ou um café era um hábito quase que diário. Moer o café, colher as ervas no jardim, fazer biscoitos e bolos…era como um ritual para acolher o outro. Nos tempos atuais, sentimos falta desse acolhimento. Por isso, o grande movimento em torno do receber bem, e a forte tendência dos eventos intimistas, em casa.

Receber bem é uma arte, envolve conhecimento, planejamento, experiência e uma série de detalhes encantadores que contribuem para o brilho da recepção. Mas nada é tão importante e especial quanto o desejo de acolher, vindo do coração. Eis o grande requisito para ser um bom anfitrião.

Entendo que anfitrião não é só quem recebe em casa, mas todo aquele que acolhe o outro. Tem na alma o desejo de agradar, seja na rua, no trabalho ou em qualquer confraternização.

Já dizia o grande mestre de etiqueta dos anos 50, Marcelino de Carvalho: “O primeiro requisito de sucesso social é agradar. Agradar é a maior qualidade que pode ter um homem. Há pessoas que agradam sem saber porque. Virtude inata. Inconsciente. Tudo que fazem produz esse efeito.”

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As boas maneiras nas redes sociais

Nos últimos tempos, o convívio social para muitos de nós tem se concentrado no ambiente virtual, por meio de aplicativos, como o Whatsapp, Instagram e Facebook.  Sem a presença física das pessoas, torna difícil compreender a reação de quem está do outro lado da rede. Muitas vezes não nos damos conta de que um comportamento inapropriado da nossa parte pode causar estragos emocionais, atingindo centenas de indivíduos. 

Por isso a necessidade de exercitarmos uma nova postura, cuja base devem ser o respeito, a cordialidade e o diálogo, a fim de gerarmos um convívio virtual saudável.

Separei cinco dicas essenciais para aprimorarmos nosso proceder nas mídias sociais, em especial no Whatsapp:

1.   Inicie a mensagem cumprimentando a pessoa, e ao final, despeça-se com gentileza;

2.   É muito importante respeitar as regras de postagem dos grupos, evitando aqueles conteúdos desnecessários e inadequados;

3.   Falar de política é exercer a cidadania, mas somente por meio de um diálogo respeitoso e amigável. Defenda seu ponto de vista sem agredir ou ofender;

4.   Se fizer um comentário, que seja para enaltecer. Do contrário, silencie;

5.   Evite discussões inúteis. Controlar as emoções e atitudes é uma prática essencial de educação e civilidade.

Gostou? Compartilhe com seus amigos! 

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A Etiqueta e o perfume

Em homenagem ao centenário da icônica fragrância Chanel Nº 5

Perfume é uma palavra que deriva do latim “per fumum”, que significa através do fumo. Teve origem no Egito Antigo, quando substâncias aromáticas eram queimadas para uso em rituais religiosos. De lá para cá, muita coisa mudou e o perfume se tornou uma peça indispensável para muitos de nós. Inclusive, os brasileiros estamos entre os maiores consumidores do mundo.

Sim, adoramos perfume! Mas…será que sabemos, de verdade, como usá-lo? Na dúvida, vamos às dicas de etiqueta!

  • O perfume comunica uma imagem. É importante que você se identifique com a fragrância na sua própria pele, pois o mesmo aroma varia de pessoa para pessoa;
  • Cuidado com o excesso. O perfume deve envolver e jamais invadir o ambiente, o que pode incomodar as pessoas ao seu redor;
  • Evite se perfumar e logo em seguida entrar em locais pequenos e com pouca ventilação, como elevadores, por exemplo;
  • Existe local certo para aplicar o perfume? A maioria dos perfumistas se referem, por exemplo, às regiões do pulso, da nuca e atrás da orelha, mais quentes em razão do fluxo sanguíneo. Em todo caso, a etiqueta entra em cena para dizer que o mais importante é ser discreto: escolha um ou dois pontos do corpo e basta;
  • Por fim, procure adequar o tipo de perfume ao ambiente em que vai usá-lo. Um evento ao ar livre é bem diferente de um jantar de negócios ou de uma visita em hospital. Seja, portanto, cauteloso.

Vale lembrar que a etiqueta tem como propósito nos auxiliar, a partir da cordialidade e do respeito ao próximo, a desenvolver relações sociais e profissionais mais verdadeiras.

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Etiqueta e política

A etiqueta e a política devem caminhar juntas. Vejamos:

A política, na filosofia aristotélica, é a ciência cujo fim é a felicidade humana na pólis (cidade), onde as ações do homem se voltam para o seu bem estar, individual e coletivo. Está, portanto, ligada à cidadania, através da prática de direitos e deveres de um indivíduo no Estado. 

Assim, a política não se esgota na discussão partidária, nem na vida institucional, mas caminha lado a lado com a cidadania na democracia. Discutir política, então, é discutir o bem da nação e da cidade. E aqui a etiqueta tem um papel fundamental para ampliar nossas consciências e formas de abordagens para evitar mal-entendidos e inimizades.

A etiqueta não é privilégio de uma classe social, mas um conjunto de princípios comportamentais direcionados ao aperfeiçoamento das relações sociais como um todo.  Nos tempos atuais, marcados por polarizações e desentendimentos, a etiqueta do novo milênio oferece respostas civilizadas e civilizatórias ao exercício da política e da cidadania.

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Decálogo da Boa Convivência

“A arte de viver é simplesmente a arte de conviver … simplesmente, disse eu? Mas como é difícil!”

Mário Quintana

A boa convivência é difícil, mas é cada vez mais necessária nas relações profissionais, familiares e sociais como um todo. Manter uma boa convivência pode, às vezes, ser desgastante, mas é passível de ser aprimorada.

Trago aqui o decálogo da boa convivência, um conjunto de dez regras de ouro, dez princípios que devem nortear constantemente nossa forma de lidarmos com o outro, a fim de aperfeiçoarmos nossa convivência em sociedade. Vejamos:

1.   Olhar nos olhos da pessoa com quem se conversa;

2.   Sorrir, a fim de demonstrar acolhimento;

3.   Pedir desculpas e procurar reconciliar sempre;

4.   Incluir o termo “por favor” ao fazer um pedido;

5.   Agradecer sempre;

6.   Cumprimentar o outro, seja quem for, com respeito e educação;

7.   Não falar alto, muito menos gritar;

8.   Respeitar a opinião alheia;

9.   Ser atencioso e gentil para acolher e ajudar a quem precisa;

10. Colocar-se no lugar do outro antes de agir e tomar qualquer atitude.

A prática permanente desses princípios gera maior acolhimento e bem-estar entre as pessoas, o que contribui para uma sociedade mais harmônica e mais humana. Que tal começarmos já a praticá-los?

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A importância da etiqueta

A palavra etiqueta vem do francês “étiquette”, que se traduz como pequena ética, ou seja, aqueles pequenos gestos de convivência nas relações cotidianas. Por exemplo, dar um bom dia ao entrar no elevador, ceder o lugar aos mais velhos, pedir licença ao interromper uma conversa, e assim por diante. Sabe-se, portanto, que a etiqueta trata de orientações de conduta e de boa convivência entre as pessoas, algo que é tão importante para o ser humano, que tem sido objeto de interesse e estudo ao longo dos séculos.
 
Analisando a etiqueta sob o contexto histórico, sabe-se que o primeiro registro escrito sobre instruções de conduta foi encontrado em um papiro por volta do ano 2.500 a.C. no Egito Antigo. E a partir daí surgiram vários momentos, como por exemplo, o Código da Cavalaria medieval, com preceitos valiosos de disciplina, caráter e lealdade para o convívio social.  E durante o século XVII, Luís XIV, o famoso “Rei Sol”, sistematizou as normas de comportamento e convivência dentro da corte francesa, em um grande sistema escrito, transformando a França na grande referência de requinte, luxo e elegância da Europa. Já no Brasil, as regras de etiqueta europeias chegaram através de D. João VI, por ocasião da transferência da corte portuguesa de Lisboa para o Rio de Janeiro no começo do século XIX.

Hoje, em pleno século XXI, a etiqueta nunca foi tão importante. Ela deve ser compreendida a partir da percepção da importância do outro na nossa vida, facilitando uma aproximação entre as pessoas com transparência, lealdade e sinceridade de coração. Assim, aprender a etiqueta vai muito além de saber se portar corretamente à mesa em um jantar formal de negócios, ser elegante e agradável em eventos sociais, ou ainda conseguir gerar confiança na hora de fechar negócios. Aprender a etiqueta, hoje, passa por uma decisão consciente de transformação da forma de se ver e ver o outro, de querer construir uma sociedade mais verdadeira, mais humana e mais gentil.