A etiqueta e a política devem caminhar juntas. Vejamos:
A política, na filosofia aristotélica, é a ciência cujo fim é a felicidade humana na pólis (cidade), onde as ações do homem se voltam para o seu bem estar, individual e coletivo. Está, portanto, ligada à cidadania, através da prática de direitos e deveres de um indivíduo no Estado.
Assim, a política não se esgota na discussão partidária, nem na vida institucional, mas caminha lado a lado com a cidadania na democracia. Discutir política, então, é discutir o bem da nação e da cidade. E aqui a etiqueta tem um papel fundamental para ampliar nossas consciências e formas de abordagens para evitar mal-entendidos e inimizades.
A etiqueta não é privilégio de uma classe social, mas um conjunto de princípios comportamentais direcionados ao aperfeiçoamento das relações sociais como um todo. Nos tempos atuais, marcados por polarizações e desentendimentos, a etiqueta do novo milênio oferece respostas civilizadas e civilizatórias ao exercício da política e da cidadania.